Após morte de cão, Carrefour anuncia ações para adoção e castração

Após a morte do cão Manchina no Carrefour Osasco, a rede de Supermercados anunciou uma série de iniciativas para amparar e reduzir o número de animais abandonados. Segundo a marca, serão feitas ações internas e externas.

“Tão importante quanto saber reconhecer é saber melhorar”, começa o anúncio do Carrefour. Entre as ações voltadas para suas lojas, a Marca diz que vai rever e aprimorar os procedimentos internos de suas lojas e produzir material de treinamento e sensibilização dos funcionários e prestadores de serviço de todas as unidades do País.

 Nas iniciativas externas, o Carrefour diz que vai coordenar mutirões de castração pelo Brasil, organizar eventos de doação de animais em suas lojas e dar suporte para a estruturação do “Pet Day” – data comemorativa que já havia sido anunciada pela marca após um grupo promover uma manifestação em uma loja de Campinas. A ideia é que na data – que será celebrada no dia da morte da cadela – sejam destinados recursos a entidades que atuam na causa animal.

Também informou que vai fazer uma parceria com a Ampara Animal para viabilizar a produção de episódios e livros do projeto de conscientização infantil “O mundo animal de Bibi”.

Além dessas inciativas, também informou estar trabalhando com ONGs da cidade de Osasco.  “Sabemos que ainda há muito a ser feito. E, por isso, esses são apenas os primeiros passos de um trabalho contínuo para contribuir para a causa animal, dentro e fora de nossas lojas”, diz o anúncio.

Caso
A Delegacia do Meio Ambiente de Osasco apontou o segurança do Carrefour como o responsável pela agressão que resultou na morte de “Manchinha”. O homem, que não teve o nome divulgado, deve responder em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais, que é considerado de menor potencial ofensivo, ou seja, mesmo que seja condenado, ele não irá para a prisão. Conforme a SSP, mais de 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação e “foi constatada como causa da morte hemorragia provocada pela lesão sofrida”.

Ao ser ouvido, o segurança admitiu que usou uma barra metálica contra o animal, porém negou a intenção de ferir ou matar o cachorro. Relatório do Centro de Zoonoses de Osasco apontou o sangramento como causa da morte. O corpo de Manchina foi cremado.

Fonte: Estadão

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